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    Detecção de Pepper yellow mosaic virus em Capsicum chinense no estado do Pará.

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    Capsicum chinense é cultivada em larga escala no estado do Pará, porém algumas doenças podem restringir a produção. Nos plantios localizados na região metropolitana de Belém é comum observar plantas com sintomas de viroses como clorose, redução do limbo foliar, nanismo e consequentemente redução da produção de frutos causados por Cucumber mosaic virus - CMV. Entretanto, em um plantio no município de Parauapebas, localizado na região sul do estado do Pará, foram observadas plantas de C. chinense com sintomas diferentes daqueles observados na região metropolitana de Belém como mosaico foliar forte e deformação foliar. Dessa forma, este trabalho teve o objetivo de identificar a espécie de vírus causador da doença que ocorre em Parauapebas. Amostras de folhas coletadas neste plantio foram preservadas por meio do congelamento à 80o C, dessecadas e armazenadas à -20o C e via enxertia em plantas de pimenta cv. Cheiro. A partir de folhas coletadas fezes a purificação parcial de vírus, extração de ácido nucleico viral, RT-PCR utilizando primers para detecção do CMV e Potyvirus e sequenciamento de DNA. Observou-se a amplificação de fragmentos de DNA de cerca de 800pb por RT-PCR quando se utilizou os primers específicos para Potyvirus. Após a análise do DNA sequenciado por meio dos programas Blast e ClustalW verificou-se que o agente causal do mosaico da pimenta de Parauapebas é o Potyvirus Pepper yellow mosaic virus - PepYMV. Este é o primeiro relato do PepYMV na região Amazônica

    Detecção de Potyvirus em bucha (Luffa cylindrica (L.) Roem.) no estado do Pará.

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    A bucha (Luffa cyllindrica (L.) Roem.) é uma trepadeira da família das cucurbitáceas cultivada especialmente pelas fibras do fruto seco, que tem vários usos principalmente como esfregão de banho. Folhas de plantas apresentando mosaico amarelo no município de Baião foram coletadas levadas para proceder a diagnose no laboratório de fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental. Para a identificação do vírus foi realizado o teste sorológico PTA-ELISA onde se testou a amostra da bucha contra os antissoros específicos para Cucumber mosaic virus (CMV), Watermelon mosaic virus (WMV), Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) e Squash mosaic virus (SMV). Extrato da folha da bucha com mosaico reagiu positivamente com o antissoro do ZYMV indicando se tratar de potyvirus. Assim, a comprovação de que o mosaico da bucha é causado por potyvirus foi feita via RT-PCR utilizando primers específico para o gênero. Além da sorologia foi realizada a purificação parcial do vírus, extração de RNA viral seguido do RT-PCR onde utilizou o par de primers universal (WCIEN e PV1) para espécies virais do gênero Potyvirus. Após eletroforese para análise do produto da RT-PCR observou-se a presença do fragmento de DNA do tamanho esperado de aproximadamente 800 pb confirmando a presença de potyvirus. Plantas de bucha infectadas podem servir de fonte de inóculo para outras plantas cultivadas como abóbora e pepin

    Identificação de Cucumber mosaic virus em pimenta no estado do Pará.

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    A pimenta (Capsicum chinense e C. frutescens) é bastante cultivada no estado do Pará, mas algumas doenças podem limitar sua produção. É comum observar plantas com sintomas de viroses. Assim, este trabalho tem o objetivo de identificar os vírus que ocorrem em plantios de pimenta. Foram coletadas amostras de plantios no município de Santa Izabel e em Belém. Para isso, foi realizada a inoculação em plantas indicadoras, extração de acido nucleico, os testes de RT-PCR e sequenciamento nucleotídico. Foram analisadas quatro amostras provenientes de Santa Izabel e duas de Belém. Os isolados virais foram transmitidos mecanicamente para plantas indicadoras de vírus Nicotiana tabacco cv. TNN e N. tabacum cv. Turkish que apresentaram mosaico foliar. A partir de folhas infectadas de fumo foi feita a extração do ácido nucléico total. Posteriormente, foi feito o teste de RT-PCR, utilizando os pares de primers CMV-CPR e CMV-CPF para detecção de Cucumber mosaic virus ? CMV e PV1 e WCIEN para espécies do gênero Potyvirus. As amostras foram positivas para o CMV, pois amplificaram o gene da capa proteica de aproximadamente 700pb. O produto PCR de dois isolados (Belém e Santa Izabel) foram sequenciados e analisados utilizando os programas Blast e ClustalW. Os dois isolados apresentaram identidade de aminoácido de 98% quando comparados com acessos disponíveis no GenBank. Este foi o primeiro relato de Cucumber mosaic virus no estado do Pará. Até o momento foi identificado apenas o CMV em pimentais no Pará, sendo este considerado um dos principais vírus relatados no Brasil no gênero Capsicum sp

    Detecção de Cucumber mosaic virus em alface no estado do Pará.

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    A alface (Lactuca sativa L.) é uma planta anual, originária de clima temperado, pertencente à família Asteracea, e certamente uma das hortaliças mais populares e consumidas no Brasil e no mundo. Diversas viroses podem causar danos à cultura da alface. O objetivo deste trabalho foi detectar a presença do Cucumber mosaic virus (CMV) na cultura da alface, utilizando o teste RT-PCR. Foram coletadas 50 amostras de alface aparentemente sem sintomas característicos de viroses no município de Ananindeua-PA e na horta da UFRA campus Belém-PA. O ácido nucléico total foi extraído a partir de folhas de alface. Para a detecção do CMV por meio do RT-PCR utilizou-se um par de iniciadores denominados CMV-CPR e CMV-CPF que permitem a amplificação do fragmento de cerca de 700 pb do DNA do gene da capa proteica. O CMV foi detectado em três amostras analisadas. Este foi o primeiro relato de CMV em alface no estado do Pará

    Estudo da região ITS de Curvularia sp. e Bipolaris sp. (Teleomorfo cochliobolus sp.) provenientes de palma de óleo.

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    O gênero Cochliobolus (anamorfos Bipolaris, Curvularia) possui muitos fitopatógenos que causam grandes perdas no mundo, dentre as culturas afetadas se encontra a palma de óleo. A taxonomia de Cochliobolus é confusa devido às alterações de nomenclatura que tem ocorrido nos estados sexual e assexual das espécies há mais de 50 anos. A análise da sequencia de DNA tem sido utilizada para identificar e/ou auxiliar na caracterização das espécies de fungos e nos estudar a filogenia. Recentemente, isolados de Bipolaris e Curvularia com morfologia semelhante foram obtidos de plantas de dendê e seu híbrido (E. guineensis x E. oleifera). Assim, objetivou-se comparar a região ITS entre um isolado de Bipolaris e quatro de Curvularia provenientes de palma de óleo do Estado do Pará, e acessos disponíveis em banco de gene. Para isso, tecidos de folhas de palma de óleo que apresentavam necrose foram plaqueados em meio ágar-água. Posteriormente, os fungos foram repicados para meio BDA e mantidos a temperatura ambiente. Após 10 dias, o fungo teve seu DNA extraído para realização do PCR utilizando os primers ITS4 e ITS5. Os produtos do PCR foram sequenciados e avaliados via programas Blast e ClustalW. Verificou-se que um isolado de Curvularia proveniente da cultivar Tanzania x Ekona agrupou com vários acessos de C. Affinis, dois isolados de Curvularia de HIE com acessos de C. eragrostidis e o isolado de Bipolaris (mudas do BAG da Embrapa Amazônia Oriental) com B. spicifera e B. papendorfii. Comparando os isolados de Curvularia com o de Bipolaris provenientes do estado Pará verificou-se a identidade de 74 a 85%

    Primeiro relato do Cowpea aphid-borne mosaic virus em feijão-de-metro no estado do Pará.

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    O feijão-de-metro (Vigna unguiculata (L.) Walp. ssp. unguiculata Verdc. cultigrupo sesquipedalis Westphal) é uma planta anual que chega a medir até 3 metros, da família das leguminosas (Fabaceae). No estado do Pará esta hortaliça vem adquirindo grande valorização, principalmente na mesorregião do nordeste paraense. Várias doenças podem comprometer a sua produtividade e dentre elas as viroses. Em cultivos de feijão-de-metro, localizados no município de Curuçá-PA, observou-se plantas apresentando sintomas de deformação, mosaico, clorose e bolhosidade foliar. O objetivo deste trabalho foi identificar o vírus causador da doença no feijão-demetro. Para isso, realizou-se a diagnose por meio do RT-PCR utilizando-se primers específicos para a detecção do Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), que pertence ao gênero Potyvirus. Através da eletroforese em gel de agarose a 0,8% observou-se a banda de DNA esperada de 221pb, confirmando a presença do CABMV no feijão-de-metro. Este é o primeiro relato do CABMV infectando feijão-de-metro no estado do Pará

    Ocorrência de Colletotrichum gloeosporioides em mudas de palma de óleo HIE 'BRS Manicoré'.

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    Anais do 36º Congresso Paulista de Fitopatologia, 2013, São Paulo

    Recombinant canine single chain insulin analogues: Insulin receptor binding capacity and ability to stimulate glucose uptake

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    Virtually all diabetic dogs require exogenous insulin therapy to control their hyperglycaemia. In the UK, the only licensed insulin product currently available is a purified porcine insulin preparation. Recombinant insulin is somewhat problematic in terms of its manufacture, since the gene product (preproinsulin) undergoes substantial post-translational modification in pancreatic β cells before it becomes biologically active. The aim of the present study was to develop recombinant canine single chain insulin (SCI) analogues that could be produced in a prokaryotic expression system and which would require minimal processing. Three recombinant SCI constructs were developed in a prokaryotic expression vector, by replacing the insulin C-peptide sequence with one encoding a synthetic peptide (GGGPGKR), or with one of two insulin-like growth factor (IGF)-2 C-peptide coding sequences (human: SRVSRRSR; canine: SRVTRRSSR). Recombinant proteins were expressed in the periplasmic fraction of Escherichia coli and assessed for their ability to bind to the insulin and IGF-1 receptors, and to stimulate glucose uptake in 3T3-L1 adipocytes. All three recombinant SCI analogues demonstrated preferential binding to the insulin receptor compared to the IGF-1 receptor, with increased binding compared to recombinant canine proinsulin. The recombinant SCI analogues stimulated glucose uptake in 3T3-L1 adipocytes compared to negligible uptake using recombinant canine proinsulin, with the canine insulin/cIGF-2 chimaeric SCI analogue demonstrating the greatest effect. Thus, biologically-active recombinant canine SCI analogues can be produced relatively easily in bacteria, which could potentially be used for treatment of diabetic dogs
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